10 Sintomas do Legalismo

lavando as mãos

Dos poucos Blogs que sigo, encontrei um artigo que achei interessante e que quero compartilhar. Peter Mead, o autor do Blog, faz uma coleção de 10 sintomas que andam junto com a doença chamada “legalismo“. Lendo-os e me autoavaliando, percebi que o perigo do legalismo está perto.

É uma doença que brota por dentro, mas até certo grau é também contagiosa. Não sou médico para saber se isso é fisicamente possível, mas, sei que espiritualmente é possível: uma pessoa infetada pelo legalismo no seu interior pode contagiar os outros ao seu redor.

Como líderes temos uma grande responsabilidade de nos autoavaliar e erradicar a doença já no primeiro momento, ou seja, ainda em nós mesmos. É como o lavar das mãos para evitar o contágio e a epidemia. E ao mesmo tempo pregar e viver o evangelho da graça transformadora em todo lugar.

Aqui estão os 10 sintomas que Peter aponta:

1. Atitude negativa em agradar a Deus – agradecer é mais dever do que prazer (Eu me sinto como um escravo não como filho).
2. Atitude competitiva em relação aos outros – eles não alcançam o meu padrão (“morder e devorar um ao outro”).
3. Atitude orgulhosa para mim mesmo – pode até aparecer como autodesprezo, às vezes, quando eu falhar, mas é uma minha autoavaliação que sempre mexe com meu orgulho.
4. Foco distraído do coração, do centro – eu, as regras e os outros, muito mais do que o próprio Cristo.
5. Uma vista corrompida da relação de amor – eu devo obedecer a fim de ser amado, ao invés de obedecer porque sou amado.
6. Uma representação quebrada da Trindade – eu obedeço para ganhar mérito, assim eu quebro a beleza que eu sou chamado para refletir ao meu redor, a beleza de um Filho amorosamente obedecendo a seu pai em uma resposta de amor ao amor.
7. Um desgosto seletivo de pecado – vou expressar meu desagrado dos pecados que me incomodam mais (ou seja, aqueles que são “pior” do que o meu, ou com os quais nunca luto), mas aparentemente abrigo e nutro outros pecados (privados, secretos, “fofoca santificada”, ou conversas que deprimem outros, orgulho, autorretidão, ou qualquer outro).
8. Conversa desproporcional – Eu tenho muito mais a dizer sobre regras, normas, leis e avaliação dos outros do que tenho a dizer sobre a maravilha de Cristo. Provoque-me a começar sobre as questões do pecado e ali vou eloquentemente, mas, quando preciso falar sobre a beleza de Cristo as palavras não surgem.
9. Personalidade amargurada – reflito uma tensão interna, uma acidez, raiva ou negatividade, ao invés de uma manifestação cada vez mais natural do fruto do Espírito.
10. Vulnerabilidade restrita – talvez possa oferecer algumas declarações simbólicas do meu próprio fracasso e das minhas fraquezas, mas estou reticente em revelar muito do meu eu interior.

Espero que não precise enfatizar que não se apresse em avaliar os outros, mas, somente o próprio interior. E, claro, que não seja necessário pregar contra o legalismo, mas, a favor da maravilhosa graça do nosso Deus. A cura não é cirúrgica, é afogar o legalismo com a abundante graça e amor.

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Dr. Stefan Kürle – Doutor em Antigo Testamento pela University of Gloucestershire, Cheltenham no Reino Unido, Missionário da Missão, Cristianismo Decidido e do CERVIM em Rolândia – PR, Leciona na área de Bíblia. Professor voluntário na FTSA.