LIVE Teologia para a Vida conversa sobre missões urbanas com o presidente da CUFA PR, José Jardim, graduado da FTSA
O profeta Isaías nos fornece uma informação que, muitas vezes não damos a devida importância, pois é provável que a nossa leitura das Escrituras possa estar ofuscada pelos nossos conceitos e ideologias. Veja:
“Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Isaías 9:1-2).
O ministério de Jesus não começou em Jerusalém, mas na “Galileia dos gentios”. Tal evento, ainda que por nós passe despercebido, não passou para Mateus (Mt 4:16) e nem para Lucas (Lc 1:79). Vale observar essa ênfase de Lucas: “Daí (Galileia) por diante (Samaria e Judéia) passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus” (Lc 1:79).
É na e a partir da periferia que o ministério avançou: “Daí por diante”. Jesus não usou a Galileia periférica como trampolim para chegar ao centro do poder religioso, a cidade de Jerusalém. Foi pastor na e para a Galileia, de modo tão profundo, que passou a ter o sotaque de galileu. Sotaque este identificado por uma mulher também em relação a Pedro (Lc 22:59).
Nessa LIVE vamos refletir o que significa fazer missão na periferia da vida. Quem estará conosco é o graduado da FTSA e presidente da CUFA Brasil, José Jardim, que tem muita propriedade e autoridade para falar sobre esse assunto porque, assim com Jesus, desenvolve seu ministério “na região da sombra da morte” na esperança de que ali também “resplandeça a luz”.